A técnica ajuda a camuflar marcas pós-cirurgias e promove um aspecto mais simétrico à região, mas também pode trazer riscos se não for feita por profissional habilitado Micropigmentação labial: O que é? Como fazer?
Freepik/Reprodução
Você sabe como funciona a micropigmentação labial? Esse procedimento ganhou popularidade nos últimos anos, oferecendo uma solução semipermanente para melhorar a aparência dos lábios. A especialista em micropigmentação Renata Barcelli dá detalhes desse processo, incluindo como funciona, os benefícios e tudo o que você precisa saber sobre o procedimento.
O que é a micropigmentação labial?
A micropigmentação labial é um procedimento superficial e minimamente invasivo, semelhante ao que é feito nas sobrancelhas. O procedimento é indicado para pessoas que possuem a região dos lábios mais fina, incolor ou com cicatrizes, e que desejam dar mais destaque à região.
“Com a técnica, é possível redefinir os contornos, minimizar a aparência de cicatrizes e trazer mais cor à região de uma maneira mais natural”, explica Renata.
Micropigmentação labial: o que é? como fazer? quais os riscos?
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Como é feita?
Com um equipamento para micropigmentação chamado dermógrafo, o pigmento é depositado na camada superficial da pele: “Por ser uma técnica superficial, não é tão dolorosa, mas tudo depende da sensibilidade de cada um. Geralmente é utilizada uma pomada anestesiante para aliviar a dor”, diz a especialista.
Segundo Renata, o procedimento pode ser feito de duas maneiras, causando aspectos diferentes:
O primeiro (e mais comum) é chamado de revitalização, onde é utilizado um pigmento mais suave e sem marcação dos lábios;
O segundo é chamado de efeito batom, onde a cor é mais perceptível e a técnica é feita com um contorno mais marcado no local.
Quais os riscos e contraindicações?
Segundo Renata, cada organismo pode reagir de uma maneira diferente aos pigmentos usados na técnica, por isso, há alguns cuidados a se tomar antes de seguir com o procedimento.
“Pessoas com histórico alérgico ou que já tiveram queloides precisam ter o cuidado de sinalizar profissional que vai realizar a técnica. Já para quem faz uso de medicamentos contínuos, gestantes ou lactantes, é necessário autorização do médico, pois há restrição ao uso de outros remédios em caso de reações alérgicas”, esclarece a especialista.
A especialista explica que a micropigmentação também não pode ser realizada quando a região está com alguma inflamação
Pexels
Ela explica que a micropigmentação também não pode ser realizada quando a região está com uma ferida aberta, inflamação, escamação (como no caso de herpes e dermatoses), ou em pessoas que tenham um processo de cicatrização comprometido, como os diabéticos.
“Além disso, quem realizou tratamentos mais agressivos na pele, como o peeling, precisam dar um intervalo de 30 a 90 dias, seguindo a orientação da esteticista que realizou o procedimento”, ressalta.
Quais cuidados pós-procedimento?
Após o procedimento, é necessário manter os lábios limpos e não utilizar batom, apenas um hidratante labial com proteção solar e, para manter a cor e design, é necessário fazer o retoque após o tempo estipulado pelo profissional que realizou a técnica, que pode variar de pessoa para pessoa, indica a especialista.
“Atualmente, a técnica também é aplicada em outras regiões do nosso corpo e rosto, promovendo benefícios que vão além da estética”, diz Renata.
A micropigmentação labial é um procedimento superficial e minimamente invasivo, semelhante ao que é feito nas sobrancelhas
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Micropigmentação em lábios leporinos
Conforme a especialista Renata Barcelli, a técnica também pode ser usada em lábios leporinos, de forma a camuflar as cicatrizes e devolver a simetria no local.
“Após a cirurgia de reparação do lábio leporino, o aspecto do lábio fica assimétrico e com cicatrizes no lábio superior. Com a técnica de micropigmentação, redesenhamos o arco do cupido, simulando a forma natural do contorno, o que permite um visual mais simétrico. Com a aplicação das cores, também conseguimos neutralizar a aparência das cicatrizes, pois deixamos o lábio por completo com o mesmo tom”, explica.
Através do procedimento, o pigmento atinge a segunda camada da pele, promovendo um resultado duradouro, mas não definitivo.
“A durabilidade da micropigmentação é de cerca de um ano, o que pode variar de pessoa para pessoa. O resultado também depende da complexidade de cada caso, mas se a primeira aplicação não der o efeito esperado, o retoque pode ser feito após trinta dias”, afirma Renata.
A especialista revela que, além dos benefícios estéticos, o procedimento tem como principal objetivo ajudar na construção da autoestima e autoconfiança desses clientes: “O lábio leporino é uma condição desde o nascimento, então as pessoas já crescem com esse estigma, o que pode afetar diretamente a forma como elas se veem e se sentem”, pontua.
Porém, Renata ressalta que só a micropigmentação não é suficiente para proporcionar o bem-estar das pessoas em relação à sua imagem.
“A micropigmentação paramédica funciona como uma ferramenta que, aliada aos procedimentos médicos, trará um resultado mais satisfatório e, consequentemente, influenciará positivamente na vida dessas pessoas, deixando-as mais seguras e tranquilas em relação a sua aparência”.
A especialista ressalta que só a micropigmentação não é suficiente para proporcionar o bem-estar das pessoas em relação à sua imagem
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Você sabe como funciona a micropigmentação labial? Esse procedimento ganhou popularidade nos últimos anos, oferecendo uma solução semipermanente para melhorar a aparência dos lábios. A especialista em micropigmentação Renata Barcelli dá detalhes desse processo, incluindo como funciona, os benefícios e tudo o que você precisa saber sobre o procedimento.
O que é a micropigmentação labial?
A micropigmentação labial é um procedimento superficial e minimamente invasivo, semelhante ao que é feito nas sobrancelhas. O procedimento é indicado para pessoas que possuem a região dos lábios mais fina, incolor ou com cicatrizes, e que desejam dar mais destaque à região.
“Com a técnica, é possível redefinir os contornos, minimizar a aparência de cicatrizes e trazer mais cor à região de uma maneira mais natural”, explica Renata.
Micropigmentação labial: o que é? como fazer? quais os riscos?
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Como é feita?
Com um equipamento para micropigmentação chamado dermógrafo, o pigmento é depositado na camada superficial da pele: “Por ser uma técnica superficial, não é tão dolorosa, mas tudo depende da sensibilidade de cada um. Geralmente é utilizada uma pomada anestesiante para aliviar a dor”, diz a especialista.
Segundo Renata, o procedimento pode ser feito de duas maneiras, causando aspectos diferentes:
O primeiro (e mais comum) é chamado de revitalização, onde é utilizado um pigmento mais suave e sem marcação dos lábios;
O segundo é chamado de efeito batom, onde a cor é mais perceptível e a técnica é feita com um contorno mais marcado no local.
Quais os riscos e contraindicações?
Segundo Renata, cada organismo pode reagir de uma maneira diferente aos pigmentos usados na técnica, por isso, há alguns cuidados a se tomar antes de seguir com o procedimento.
“Pessoas com histórico alérgico ou que já tiveram queloides precisam ter o cuidado de sinalizar profissional que vai realizar a técnica. Já para quem faz uso de medicamentos contínuos, gestantes ou lactantes, é necessário autorização do médico, pois há restrição ao uso de outros remédios em caso de reações alérgicas”, esclarece a especialista.
A especialista explica que a micropigmentação também não pode ser realizada quando a região está com alguma inflamação
Pexels
Ela explica que a micropigmentação também não pode ser realizada quando a região está com uma ferida aberta, inflamação, escamação (como no caso de herpes e dermatoses), ou em pessoas que tenham um processo de cicatrização comprometido, como os diabéticos.
“Além disso, quem realizou tratamentos mais agressivos na pele, como o peeling, precisam dar um intervalo de 30 a 90 dias, seguindo a orientação da esteticista que realizou o procedimento”, ressalta.
Quais cuidados pós-procedimento?
Após o procedimento, é necessário manter os lábios limpos e não utilizar batom, apenas um hidratante labial com proteção solar e, para manter a cor e design, é necessário fazer o retoque após o tempo estipulado pelo profissional que realizou a técnica, que pode variar de pessoa para pessoa, indica a especialista.
“Atualmente, a técnica também é aplicada em outras regiões do nosso corpo e rosto, promovendo benefícios que vão além da estética”, diz Renata.
A micropigmentação labial é um procedimento superficial e minimamente invasivo, semelhante ao que é feito nas sobrancelhas
Pexels
Micropigmentação em lábios leporinos
Conforme a especialista Renata Barcelli, a técnica também pode ser usada em lábios leporinos, de forma a camuflar as cicatrizes e devolver a simetria no local.
“Após a cirurgia de reparação do lábio leporino, o aspecto do lábio fica assimétrico e com cicatrizes no lábio superior. Com a técnica de micropigmentação, redesenhamos o arco do cupido, simulando a forma natural do contorno, o que permite um visual mais simétrico. Com a aplicação das cores, também conseguimos neutralizar a aparência das cicatrizes, pois deixamos o lábio por completo com o mesmo tom”, explica.
Através do procedimento, o pigmento atinge a segunda camada da pele, promovendo um resultado duradouro, mas não definitivo.
“A durabilidade da micropigmentação é de cerca de um ano, o que pode variar de pessoa para pessoa. O resultado também depende da complexidade de cada caso, mas se a primeira aplicação não der o efeito esperado, o retoque pode ser feito após trinta dias”, afirma Renata.
A especialista revela que, além dos benefícios estéticos, o procedimento tem como principal objetivo ajudar na construção da autoestima e autoconfiança desses clientes: “O lábio leporino é uma condição desde o nascimento, então as pessoas já crescem com esse estigma, o que pode afetar diretamente a forma como elas se veem e se sentem”, pontua.
Porém, Renata ressalta que só a micropigmentação não é suficiente para proporcionar o bem-estar das pessoas em relação à sua imagem.
“A micropigmentação paramédica funciona como uma ferramenta que, aliada aos procedimentos médicos, trará um resultado mais satisfatório e, consequentemente, influenciará positivamente na vida dessas pessoas, deixando-as mais seguras e tranquilas em relação a sua aparência”.
A especialista ressalta que só a micropigmentação não é suficiente para proporcionar o bem-estar das pessoas em relação à sua imagem
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